segunda-feira, 18 de junho de 2012

Identificada via química responsável pelo crescimento e resistência de bactérias

Estudo evidencia papel do óxido nítrico na formação de biofilmes responsáveis pela resistência de bactérias aos antibióticos


Cientistas da Scripps Research Institute, nos Estados Unidos, revelaram um caminho químico complexo que permite as bactérias formarem aglomerados conhecidos como biofilmes. Melhor compreensão deste processo tem potencial para auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos capazes de combater a formação de biofilmes, envolvidos em uma ampla variedade de infecções humanas e na resistência de bactérias aos antibióticos.
Bactérias envoltas em biofilme
O estudo, publicado na revista Cell Molecular, explica como o óxido nítrico - molécula de sinalização envolvida no sistema imunitário - leva à formação de biofilmes. "Estima-se que cerca de 80% dos patógenos humanos formem biofilmes durante alguma parte de seu ciclo de vida", diz o líder do projeto Michael Marletta.
A formação de biofilme é um fenômeno que ocorre quando as células bacterianas aderem umas às outras, às vezes como parte de seu estágio de crescimento e em outras vezes para se protegerem contra ataques. Em tais agregações, as células do lado de fora de um biofilme podem ser susceptíveis a antibióticos naturais ou farmacêuticos, mas as células interiores ficam relativamente protegidas. Esta característica dificulta a erradicação dessas bactérias do organismo humano, tornando-as cada vez mais difíceis de se matar por meio dos tratamentos convencionais. Os biofilmes podem se formar em instrumentos cirúrgicos, tais como válvulas cardíacas ou cateteres, levando a infecções potencialmente fatais.
Durante anos, o laboratório de Marletta e outros grupos têm se dedicado a estudar como o óxido nítrico regula o processo de formação de biofilmes. Estudos anteriores mostraram que determinadas quantidades do composto apresenta efeito tóxico para as bactérias. Segundo os pesquisadores, tal toxicidade seria a responsável por fazer com que as bactérias se amontoassem como medida de segurança, formando os biofilmes. Mas o processo até então era desconhecido. No presente estudo, os cientistas partiram para encontrar o que acontece após o "gatilho" do óxido nítrico ser puxado. 

Ação do óxido nítrico
Nos vertebrados, o óxido nítrico pode se ligar a algo chamado o Óxido Nítrico A heme-/ oxigénio (H-NOX). A ligação aciona o domínio sobre uma enzima específica, que ao ser ativada inicia a produção de cascatas químicas responsáveis por funções fisiológicas tais como a dilatação dos vasos sanguíneos.
Muitas bactérias também têm os domínios H-NOX, incluindo elementos patogênicos importantes, de modo que esta ligação se configurou como o melhor ponto de partida para a investigação.
Os pesquisadores inferiram uma ligação entre o domínio da bactéria H-NOX e uma enzima chamada quinase de histidina, que transfere grupos químicos de fosfato a outras moléculas em vias de sinalização. A questão era onde os fosfatos estavam indo.
Para saber mais, os pesquisadores usaram uma técnica chamada "phosphotransfer profiling". Isto envolveu a ativação da quinase de histidina e, em seguida, a permissão para o composto reagir separadamente com cerca de 20 alvos potenciais. Estes alvos que a quinase de histidina rapidamente transferiu fosfatos para se tornarem parte do caminho de sinalização. "Este é um método puro que nós usamos para obter uma resposta que era de fato muito surpreendente", diz o pesquisador envolvido no estudo Lars Plate.
Os experimentos mostraram que três proteínas da quinase de histidina fosforilada, chamadas reguladores de resposta. trabalham juntas na formação de biofilmes da bactéria Shewanella oneidensis, encontrada em sedimentos de lagos.
O trabalho mostrou ainda que cada regulador desempenha um papel complementar, para fazer um sistema invulgarmente complexo. Um regulador ativa a expressão dos genes, outro controla a atividade de uma enzima produzindo monofosfato cíclico de guanosina - uma importante bactéria mensageira que desempenha um papel crítico na formação de biofilmes - e o terceiro regulador sintoniza o grau de atividade do segundo.
Os pesquisadores observam que uma vez que outras espécies de bactérias utilizam uma via química semelhante à identificada no estudo, resultados do projeto têm potencial para abrir caminho na exploração de aplicações farmacêuticas para combater infecções. Como um exemplo, os investigadores podem ser capazes de bloquear a formação de biofilmes com produtos químicos que interrompem a atividade do óxido nítrico.

Por: Afrânio F. Evangelista
 
Fonte: THE SCRIPPS RESEARCH INSTITUTE em isaude.net

 

Glicemia - Investigação laboratorial


A  glicose é a aldohexose mais importante para a manutenção energética do organismo.
Glicose
Em  condições  normais,  a  glicose  sanguínea (glicemia)  é  mantida  em  teores  apropriados  por meio  de  vários  mecanismos  regulatórios.  Após uma refeição contendo carboidratos, a elevação da 
glicose circulante provoca:
  • Remoção pelo fígado de 70% da glicose transportada via circulação porta. Parte da glicose é oxidada e parte é convertida em glicogênio para ser utilizada como combustível no jejum. O excesso de glicose é parcialmente convertida em ácidos graxos e triglicerídios incorporados às VLDL (lipoproteínas de densidade muito baixa) e transportados para os estoques do tecido adiposo.
  • Liberação de insulina pelas células β do pâncreas. Entre os tecidos insulino-dependentes estão o tecido muscular, adiposo, diafragma, aorta, hipófise anterior, glândulas mamárias e lente dos olhos. Outras células, como aquelas do fígado, cérebro, eritrócitos e nervos não necessitam insulina para a captação de glicose (insulino independentes).
  • Outros hormônios (adrenalina, hormônio de crescimento, glicocorticóides, hormônios da tireóide) e enzimas, além de vários mecanismos de controle, também atuam na regulação da glicemia.
Estas atividades metabólicas levam a redução da glicemia em direção aos teores encontrados em jejum. Quando os níveis de glicose no sangue em jejum estão acima dos valores de referência, denomina-se hiperglicemia, quando abaixo destes valores, hipoglicemia.
A glicose é normalmente filtrada pelos gromérulos e quase totalmente reabsorvida pelos túbulos renais. Entretanto, quando os teores sanguíneos atingem  a  faixa  de  160  a  180  mg/dL,  a  glicose aparece na urina, o que é denominado glicosúria. Em todas as células, a glicose é metabolizada para produzir ATP e fornecer intermediários metabólicos necessários em vários processos biossintéticos.
INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL
O diagnóstico dos distúrbios no metabolismo da glicose depende da demonstração de alterações na concentração de glicose no sangue. As várias desordens do metabolismo dos carboidratos podem estar associadas com:
  • Aumento da glicose plasmática  (hiperglicemia)
  • Redução  da  glicose plasmática (hipoglicemia)
  • Concentração normal  ou  diminuída  da  glicose  plasmática  acompanhada de excreção urinária de açúcares redutores diferentes da glicose (erros inatos do metabolismo da glicose).
Os seguintes testes laboratoriais investigam alguns destes distúrbios
GLICOSE PLASMÁTICA EM JEJUM
A  determinação  da  glicemia  é  realizada  com  o paciente em jejum de 12-14h. Resultados normais não  devem  excluir  o  diagnóstico  de  distúrbios metabólicos dos carboidratos. Os critérios para a avaliação  em  homens  e  mulheres  não gestantes são:
- Normais: até 99 mg/dL 
- Glicemia  de  jejum  inapropriada:  de  100  a  126 mg/dL 
- Diabéticos: acima de 126 mg/dL 
O  valor  de  126  mg/dL  foi  estabelecido  pois níveis superiores provocam alterações microvasculares e elevado risco de doenças macrovasculares.
GLICOSE PLASMÁTICA PÓS-PRANDIAL DE DUAS HORAS
2 horasA  concentração da glicemia duas horas após a ingestão de 75g de glicose em solução aquosa a 25% (ou refeição contendo 75g de carboidratos) é de considerável utilidade na avaliação do diabetes. Normalmente, após a ingestão de carboidratos, a glicose sanguínea tende a retornar ao normal dentro de duas horas.
Após duas horas da sobrecarga, os valores de glicemia plasmática ≥200 mg/dL são considerados diagnósticos  de  diabetes  mellitus.  Níveis  entre 140 e 200 mg/dL são encontrados na “tolerância à glicose alterada”.
Os indivíduos normais, que se submetem a esta prova, apresentam teores glicêmicos  ≤140 mg/dL. Entretanto, medicações, agentes químicos, desordens hormonais e dietas devem ser considerados ao examinar estes resultados. Além disso, os valores tendem a crescer com  a  idade  (10  mg/dL por  década  de  vida, após a idade de 40 anos). Deste modo, concentrações acima de 200 mg/dL podem ser encontradas em indivíduos idosos que não apresentam diabetes.
TESTE DE O´SULLIVAN
O teste de O´Sullivan é empregado para detectar o diabetes gestacional e deve ser realizado entre 24 e a 28 semana de gestação. À paciente em jejum é administrada 50g de glicose em solução aquosa a 25% por via oral. O sangue é colhido após 1 hora. Resultados iguais ou superiores a 140 mg/dL indicam a necessidade de um teste completo.
TESTE ORAL DE TOLERÂNCIA À GLICOSE (TOTG)
Medidas seriadas da glicose plasmática, nos tempos 0, 30, 60, 90 e 120 minutos após administração de 75g de glicose anidra (em solução aquosa a 25%) por via oral fornece um método apropriado para  o  diagnóstico  de  diabetes.  Apesar  de  mais sensível que a determinação da glicose em jejum, a TOTG é afetada por vários fatores que resulta em pobre reprodutibilidade do teste.
A menos que os resultados se apresentem nitidamente  anormais,  a  TOTG  deve  ser  realizada  em 
duas ocasiões diferentes antes dos valores serem considerados anormais. As crianças devem receber 1,75 g/kg de peso até a dose máxima de 75 g de glicose anidra. A TOTG é indicada nas seguintes situações:
  • Diagnóstico do diabetes mellitus gestacional (neste caso, é empregado o TOTG modificado).
  • Diagnótico de “tolerância à glicose alterada” (ex.: em pacientes com teores de glicemia plasmática em jejum entre 100 e 126 mg/dL).
  • Avaliação de pacientes com nefropatia, neuropatia ou retinopatia não explicada e com glicemia em jejum abaixo de 126 mg/dL.
TOTG
O teste tolerância à glicose e os critérios diagnósticos são ligeiramente diferentes em gestantes. Nestes casos, administra-se 100g de glicose e as amostras de sangue são colhidas nos tempos 0, 60,  120  e  180  minutos.  Os  valores  em  mulheres não diabéticas são:
  • Jejum <105 mg/dL
  • Uma hora <190 mg/dL
  • Duas horas <165 mg/dL
  • Três horas <145 mg/dL
O diagnóstico de diabetes gestacional ocorre quando  dois  desses  limites  forem  atingidos  ou ultrapassados.
Referência: MOTTA, V. T. Bioquímica Clínica: Princípios e Interpretações. Vol. 7

sábado, 16 de junho de 2012

A importância da Pós-Graduação


Até 20 anos atrás, possuir uma formação acadêmica era um diferencial e sinônimo de emprego garantido. Hoje em dia, possuir um diploma é obrigatório e o diferencial ficou por conta da pós-graduação. Com o excesso de oferta de faculdades, ter um curso superior passou a ser considerado “fácil” e o mercado de trabalho está saturado de profissionais formados em uma mesma área. Para selecionar os melhores, nada melhor do que pesar o currículos dos candidatos e é nessa hora que a pós faz toda a diferença.
Mas a dúvida está em saber qual é a melhor opção para a sua carreira. Uma especialização, um mestrado, um MBA ou um mestrado profissionalizante? Bom, isto depende dos seus objetivos profissionais. A pós-graduaçãolato sensu é a especialização e é mais indicada para graduados que precisam se inteirar das inovações no mercado ou apostar em tendências corporativas. É um curso mais prático e voltado para satisfazer as necessidades do mercado de trabalho.
Já a pós stricto sensu (mestrado e doutorado) é voltada para profissionais que queiram seguir a carreira acadêmica. Os mestrados e doutorados exploram um assunto de determinada área bem teoricamente e fomentam novas pesquisas, impulsionando a melhoria das universidades e, consequentemente, o prestígio delas em nossa sociedade.
Os mestrados profissionalizantes são relativamente novos dentre as opções de pós-graduação e têm como objetivo unir a academia ao mercado de trabalho.
Apesar do leque de opções, os profissionais devem estar atentos às instituições onde fazem seus cursos, pois as escolas de 1ª linha dão credibilidade à formação e agem como uma espécie de “carimbo de inteligência”. E isto é o tipo de item que um avaliador de currículos não deixa passar despercebido. Porém, é preciso ter em mente que não só de diplomas se faz um bom profissional. Bons candidatos são aqueles que estão aptos a sobreviver às mudanças e demandas do mercado de trabalho.
Fonte: Blog Biomedicina Padrão

Postagem: Graziele Ribeiro

quarta-feira, 7 de março de 2012

Pesquisa no desenvolvimento de vacina contra AIDS aponta para testes em fase final.

Segundo notícia divulgada no site SRZV - Ciência e Saúde, um grupo especializado em Biotecnologia de Havana - Cuba divulga avanço nos testes com vacina contra AIDS realizados em cobaias de laboratório.
Veja nota na íntegra no link:  


Postado por: Angela Alves.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pesquisa realizada por membros da LABiM constata contaminação por germes em ônibus de Aracaju

Reportagem publicada no Jornal Cinform

Os ônibus do transporte coletivo de Aracaju levam bem mais do que passageiros, motoristas e cobradores. De acordo com uma pesquisa inédita, feita pelos alunos Valderez Santos, Tiago Nascimento e Thiana Reis, do curso de Biomedicina da Universidade Tiradentes - Unit -, os veículos carregam vários tipos de fungos e bactérias que podem causar alguns problemas à saúde. A pesquisa teve coordenação do professor Malone Santos Pinheiro.


O estudo analisou os ônibus após já terem rodado por cerca de sete horas. Foram colhidas amostras nas barras, nos leitores biométricos, onde os usuários colocam as digitais para passar na catraca, e nos assentos. Nos bancos. A análise das culturas revelou que 23% das amostras apresentavam contaminação por enterobactérias - coliformes - e 18% por "sataphylococcus aureus", um tipo de bactéria muito comum na pele humana.

A presença desses micro-organismos pode causar pequenas infecções na pele e problemas intestinais, como diarreias. O estudo mostrou também que os assentos são a parte do ônibus onde houve o maior nível de contaminação. "Esse estudo teve o objetivo de possibilitar a orientação de como os veículos podem ser higienizados", esclarece o professor Malone Pinheiro.

Ainda de acordo com este pesquisador, os níveis verificados nos veículos servem basicamente como referência para futuras pesquisas, visto que não há parâmetros locais que revelem se a incidência dos germes é ou não elevada. "A título de comparação, baseamos nosso estudo em uma pesquisa semelhante feita em banheiros públicos de Londres, na Inglaterra. Por lá, a concentração de bactérias foi de cerca de 15 unidades por centímetro quadrado, enquanto nos ônibus daqui foi de 35 unidades por centímetro quadrado.Ou seja, uma concentração quase três vezes maior", explica Malone.

DESLEIXO
Apesar de estes níveis de contaminação verificados na pesquisa causarem má impressão em leigos, em cientista da área eles não provocam alarde. São considerados moderados e, a princípio, não devem causar pânico nas pessoas. "Essas são bactérias que ocorrem de forma natural no ambiente e se propagam com o contato. Com o que as pessoas devem se preocupar é em sempre adotar hábitos de higiene assim que deixarem os ônibus. Embora não haja grande risco, a falta de cuidado pode provocar males digestivos", alerta Iza Lobo, gerente de Risco Sanitário do Hospital Universitário.

Os passageiros do transporte coletivo parecem não dar muita importância aos cuidados com a saúde após usarem os ônibus. O frentista Stanley Rodrigues até tira por menos. "Todo mundo sabe que as barras são sujas, pois todo mundo pega. Mas a gente precisa usar também e não tem essa preocupação", ameniza ele. Em verdade, seu ponto de vista reflete mesmo um alheismo geral.

O pior é que quando o usuário deixa o ônibus, termina ingerindo algum tipo de comida sem a devida higienização. As lanchonetes em volta da Rodoviária Velha, por exemplo, estão cheias de gente que consome alimentos sem se preocupar em estar com as mãos limpas. "Se a gente for ligar para tudo, não vive. A pressa, às vezes, faz com que a gente passe por cima do cuidado", diz o auxiliar administrativo Alex Lemos dos Santos, que resolveu comer uma coxinha assim que desceu do coletivo.

ÁGUA E SABÃO
Segundo o professor Malone Pinheiro, o uso de um detergente comum já seria suficiente para limpar os ônibus. "Ainda não sabemos como é feita a higienização dos carros. Se o produto for muito diluído em água, tecnicamente diminui a concentração do detergente. Seria interessante que pudéssemos trabalhar junto com as empresas", diz o biomédico.

Para o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju - Setransp -, é difícil acompanhar a forma como os ônibus são limpos, porque cada empresa adota padrões próprios. "Pode haver diferença no tipo de produto e na frequência com que os veículos são lavados", diz José Carlos Amâncio, superintendente do Setransp.

As empresas de ônibus admitem fazer a lavagem externa dos veículos e os varrer diariamente, mas não seriam tão cuidadosas quanto à higienização interna. "Fazemos dedetizações periódicas. A limpeza mais intensa por dentro é feita só uma vez por semana", revela Almir Xavier, chefe de Operações de empresa VCA.

Na Viação Progresso, maior empresa de coletivos da capital, que possui uma frota de cerca de 200 veículos, a lavagem externa dos ônibus também é feita diariamente. "A da parte interna, no entanto, é feita quando necessário. Lógico que em linhas com maior demanda, como a que leva mais crianças para a escola, por exemplo, a limpeza é feita todo dia. Já a dedetização é realizada toda a semana em 50 carros, de forma que em um mês toda a frota seja atendida", explica Alexandro Santos Alcântara, chefe de Serviços Gerais da empresa.

O professor Malone Pinheiro sugere que, diante das irregularidades nos procedimentos de limpeza, o ideal seria que fossem instalados recipientes com álcool gel nos coletivos, como uma maneira de que os próprios usuários fizessem a higienização antes de descer dos veículos.

Malone Pinheiro alerta que essa ideia ou o simples ato de lavar as mãos quando o passageiro voltar para casa ou chegar ao trabalho já seria o suficiente para afastar os riscos de contaminação. "As pessoas precisam criar o hábito de fazer isso constantemente", recomenda.






Para a aluna de Biomedicina Valderez Santos, a divulgação da pesquisa como manchete na edição no Jornal Cinform da última segunda-feira, 28 de novembro, é muito importante. "Trata-se de um estudo de grande impacto social, já que o ônibus é um veículo utilizado por grande parte da população que não tem muito conhecimento acerca da microbiologia. Por isso, a publicação em jornal faz com que os resultados dos estudos saiam da área acadêmica e atinjam toda a população", diz a estudante.  

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dia do Biomédico é destaque na Unit

Profissional imprescindível na medicina mundial, o biomédico deve festejar muito o seu dia. Comemorado em 20 de novembro, a data foi destaque no calendário da Universidade Tiradentes.

Muita festa para esses importantes profissionais
A coordenação do Laboratório Central de Biomedicina – UnitLab – e a coordenação da saúde promoveram uma homenagem a esses profissionais. A coordenadora Ana Paula Prata, o coordenador-adjunto Malone Pinheiro e a professora Ana Maria Guedes realizaram a comemoração no UnitLab ao lado de estudantes do 7º período, que fazem estágio em análises clínicas no laboratório.

O coordenador da Saúde da Universidade Tiradentes, Hesmoney Santa Rosa, esteve presente e foi um dos homenageados. Ele aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância do biomédico na saúde do Estado. “Foram muitos obstáculos vencidos para implantar o primeiro curso de Biomedicina do Estado e o segundo do Nordeste”, destaca.



Foi uma manhã de confraternização entre os profissionais e os futuros biomédicos. Segundo o coordenador-adjunto, professor Malone Santos Pinheiro, trata-se de uma data de extrema importância para os alunos e professores do curso de Biomedicina. “A comemoração ao Dia do Biomédico também tem um sabor especial para a Unit, haja vista ser o primeiro curso da área da saúde, o que proporcionou a então Faculdades Tiradentes tornar-se Universidade. Graças à Unit o Nordeste recebeu o segundo curso de Biomedicina e o primeiro em instituições privadas”.

De acordo com a coordenadora de Biomedicina, Ana Paula Prata, foi um ótimo momento para alunos e professores.“É importante comemorarmos este dia para que os nossos alunos se sintam prestigiados e valorizados. É também um momento em que podem conhecer um pouco do dia a dia do profissional formado pela Universidade Tiradentes”, afirma


Fonte: www.unit.br

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Unit participa do Congresso Alagoano de Biomedicina




Professores e estudantes da Universidade Tiradentes foram a Maceió participar do 8º Congresso Alagoano de Biomedicina. O evento foi realizado entre os dias 13 e 15 de outubro, na Faculdade Integradas Tiradentes, e contou com a apresentação de diversos trabalhos desenvolvidos no Laboratório de Análises Clínicas da Unit – Unitlab.
Professore e estudantes da Unit apresentaram diversos trabalhos desenvolvidos no UnitLab
Valdereis Fontes Santos, Tiago de Aquino Nascimento e Thiana Reis Nunes, alunos do 7º período de Biomedicina, falaram sobre a ‘Avaliação da diversidade microbiana presente no ambiente interno de ônibus coletivo do município de Aracaju-SE’, trabalho orientado pelo professor Malone Santos Pinheiro.
‘Diabetes mellitus: influência do gênero e do sedentarismo em um laboratório de análises clínicas em Aracaju-SE’, ‘Avaliação do perfil lipídico e índice de massa corporal dos pacientes diabéticos atendidos em um laboratório de análises clínicas em Aracaju-SE’ e a ‘Relação do clearence de creatinina com a estimativa do ritmo de filtração glomerular em laboratório privado de análises clínicas em Aracaju-SE’ foram outros temas estudados pelos discentes da Unit. Além dos já citados, Ângela Valéria Farias Alves, Afrânio Ferreira Evangelista, Graziele Ribeiro dos Santos, Marcela de Jesus Souza, Suely Andrade de Carvalho, Paloma Nascimento Félix, José Melquiades Rezende Neto e Ana Maria Guedes de Brito também fizeram parte do grupo que contou com a orientação das professoras Adriana de Oliveira Guimarães e Rachel Freire Boaventura.
Para o coordenador-adjunto do curso, a experiência foi muito válida para todos. “O 8º Congresso Alagoano de Biomedicina serviu como uma oportunidade de integração entre os alunos de Biomedicina da Unit e Fits, além de ter sido uma boa oportunidade para apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do 7º período que atualmente estão realizando estágio obrigatório no Unitlab”, explica o professor Malone Santos Pinheiro.

Fonte: www.unit.br

Postado por: Afrânio Evangelista